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terça-feira, 4 de novembro de 2014


Dólar sobe com rolagem parcial de swaps

Clarissa Mangueira - Estadão Conteúdo04 de novembro de 2014 (terça-feira)

O dólar fechou em alta pela terceira sessão seguida nesta terça-feira, 4, ajudado pelo mau humor dos investidores com a decisão do Banco Central rolar parcialmente os contratos do swaps cambiais e os dados fracos da produção industrial de outubro. Os ganhos da moeda no fechamento foram mais moderados que os vistos na primeira parte da sessão, à medida que os investidores realizaram alguns ajustes depois de a moeda atingir a máxima de R$ 2,53.
No fim do dia, o dólar subiu 0,24%, a R$ 2,5090. Na máxima da sessão, a moeda foi cotada a R$ 2,5310, e na mínima, R$ 2,4950. O volume de negócios totalizou US$ 569 milhões, sendo US$ 467 milhões em D+2. No mercado futuro, o dólar para dezembro subia 0,52%, para R$ 2,5285, por volta das 16h40.
A decisão do BC de rolar parcialmente o vencimento de swap de dezembro desagradou aos agentes do mercado, que esperavam uma medida mais agressiva para conter a valorização do dólar. Em dezembro, estão previstos vencimentos de 196.620 contratos (US$ 9,831 bilhões), mas se o BC mantiver a oferta diária de 9 mil contratos (US$ 450 milhões), feita hoje em sua primeira tranche, serão rolados apenas 162 mil contratos, ou US$ 8,100 bilhões até o fim do mês. Cerca de US$ 1,7 bilhão, portanto, podem ser retirados do sistema e isso acentua a inquietação dos agentes financeiros, se o BC não mudar sua decisão.
No leilão tradicional de contratos de swaps cambiais programados para hoje, o BC vendeu os 4 mil contratos ofertados, para dois vencimentos, com total de US$ 197,8 milhões. Também na primeira tranche de rolagem do vencimento de swap de dezembro, no fim da manhã, a autoridade vendeu a oferta integral de 9 mil contratos, com valor de US$ 439,9 milhões.
Os dados da produção industrial, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), também contribuíram para o avanço do dólar. A produção industrial caiu 0,2% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. O resultado veio perto do piso do intervalo de expectativas coletadas pelo AE Projeções, que iam de queda de 0,30% a expansão de 2,00%, com mediana positiva de 0,20%. O dado de agosto ante julho foi revisado de alta de 0,7% para avanço de 0,6%. No ano, a produção da indústria acumulou queda de 2,9%.

Gol ganha liderança em venda de passagens no ano

Luciana Collet - Estadão Conteúdo04 de novembro de 2014 (terça-feira)
Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas (17.9.2014)
gol
A estratégia da Gol para atrair passageiros que viajam a negócios tem trazido resultados. O presidente da companhia, Paulo Kakinoff, comentou, durante apresentação a jornalistas, que pela primeira vez a Gol ficou em primeiro lugar no mercado de venda de passagens aéreas para o segmento corporativo no acumulado em 12 meses, segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Agências de Viagem Corporativa (Abracorp). "Já tinha acontecido nos trimestres, mas foi a primeira vez no anual", disse.

Ele lembrou das diversas iniciativas implementadas pela companhia ao longo dos últimos dois anos, como um maior esforço em buscar a liderança na pontualidade, facilidades de autoatendimento, incluindo por meio da internet e por celular, e maior conforto nos aviões, com a implementação de uma nova configuração nas aeronaves.

Conforme destacou, cerca de 60% dos passageiros domésticos viajam a negócios no País, enquanto os 40% restantes são viajantes a lazer. Como empresa de baixo custo, a companhia inicialmente esteve mais identificada a este segundo grupo, de lazer, mais influenciados na decisão de compra pelo preço da tarifa. Kakinoff destacou que, apesar do foco no segmento corporativo, não deixará de atuar no segmento de lazer. "A Gol não sabe viver ou operar sem ser a mais atraente para os passageiros que buscam preço", disse.